sábado, 24 de março de 2012

POKÉMON - ENTENDA MAIS E JULGUE VOCÊ MESMO



Atenção aos pais...
   Em 1995, foi criado um jogo de vídeo-game chamado pokémon, que depois foi transformado em desenho, também após a criação deste desenho apareceu um outro aliado a este chamado pikachu, estes desenhos aparentemente simples tem um nome, um significado malígno que pronunciado dentro de seus lares traz maldição.
   Pokémon - significa demônio de bolso.
   Pikachu - significa monstro destruidor.
   Esse desenho fora exibido pela primeira vez no Japão causando alucinações, suicídios, coma e parada cardíaca em mais de 1500 crianças que o assistiram.
   Infelizmente chegou aqui no Brasil e muitas crianças estão assistindo.
   Obs.: O criador deste desenho após ter terminado o seu projeto começou a viver como bicho e comer partes do seu próprio corpo, até que foi internado em um hospício e logo após cometeu suicídio.
   Pikachu, Charmander, JigglyPuff... nomes estranhos? Só para você que ainda não acompanha a saga dos 150 Pokémons.
   O pequeno Hiroshi, 8 anos, mora em Tókio, capital de um país onde as crianças costumam se virar sozinhas em casa, sem os pais. Eram quase 18h30. Ele já tinha feito suas tarefas escolares e não via a hora de assistir ao seu desenho preferido. Preparou um sanduíche e sentou bem pertinho da TV, para não perder nenhum lance. Vinte minutos após o final do show, o garoto era levado numa ambulância sofrendo convulsões ...
   O que parece ser uma cena de filme de terror ou ficção científica foi realidade para muitas crianças na noite de 16 de dezembro de 1997, na capital japonesa. Cerca de 700 pessoas da cidade, a maioria crianças e adolescentes, foram internadas após a transmissão do desenho animado, com sintomas de Epilepsia Fotossensível: ataques convulsivos, vômitos, hemorragias, olhos injetados, vertigens e desmaios.
   Um grupo de pediatras e psiquiatras diagnosticou a causa: o desenho animado Pokémon, inspirado no videogame da Nintendo, Pocket Monsters.
   Impressionado com o fenômeno, um pesquisador brasileiro resolveu se debruçar sobre o assunto reunindo o maior número de informações. Quando a TV Record anunciou a compra de um pacote de 43 episódios da série para exibição no Brasil, saiu uma matéria na mídia, onde o doutor em comunicação pela USP, Flávio Calazans falava dos efeitos do desenho nas crianças japonesas. A notícia acabou gerando o adiamento da estréia nas telas do país.   Hoje, todos os dias qualquer pessoa pode assisti-lo no programa infantil Eliana e Alegria, que atinge picos de audiência.
O que de fato aconteceu?  .
   Batizado pela mídia de "Pânico Pokémon", o fenômeno ganhou destaque em jornais e emissoras de TV do mundo inteiro. Tudo aconteceu num piscar de olhos... ou melhor, de bochechas. Na cena fatídica, as faces rechonchudas do personagem principal, um pequeno roedor amarelo chamado Pikachu, piscaram durante cerca de cinco segundos em luzes de diferentes cores. O tempo foi mais do que suficiente para vinte minutos depois, começar o corre-corre frenético das ambulâncias por todas as ruas da cidade.
   Na pesquisa "Midiologia Subliminar: Efeitos Neurofisiológicos do Desenho Animado Pokémon", Flávio Calazans cita o médico psiquiatra especializado em epilepsia Yukio Fukuyama, que batizou a nova doença: Epilepsia Televisiva. Uma derivação da Epilepsia Fotossensível em escala epidêmica, disseminada pela TV. "Nunca houve registro documentado de tal tipologia de efeito colateral relacionado à mídia eletrônica", afirma Calazans.
   A produção do Pokémon teria usado uma técnica hipnótica para aumentar a identificação do telespectador. Conhecida como Paka-Paka (pisca-pisca), a técnica emprega um jogo de luzes coloridas que piscam em velocidade taquiscocópica subliminar (tão rápida, que é percebida apenas a nível do subconsciente humano).
   A lógica é simples: quanto mais veloz, maior a emoção, a identificação. Na cena em questão, as bochechas do Pikachu piscaram mais de 10 vezes num só segundo, nas cores vermelho, branco e azul, provocando um verdadeiro curto-circuito epilético no sistema neurológico, chegando a alterar a química do sangue. Em estudo publicado este ano nos Anais de Neurologia, o dr. Shozo Tobimatsu, do Departamento de Neurologia clínica da Universidade de Kyushu, em Fukuoka, Japão, confirmou a hipótese levantada por Calazans dois anos antes: os ataques foram provocados em crianças que nunca tinham tido ataques epilépticos pela alta freqüência do sinal associada à seqüência de cores utilizada (vermelho-branco-azul).
   Segundo alguns psiquiatras e outros especialistas, esta técnica de efeitos especiais, nomeadamente quando se recorre à alternância de luzes fortes, pode ativar reações epilépticas fotossensitivas, muito em particular nas crianças.
   Casos idênticos registraram-se já em 1989, no Japão, em 1991, nos Estados Unidos, e, em 1993 na Grã-Bretanha.
   Tem um Pokémon no seu Bolso!
   O pesquisador brasileiro enquadrou o "Pânico Pokémon" como um dos três maiores fenômenos que marcaram a história dos meios de comunicação do século - os outros dois seriam a transmissão radiofônica de "Guerra dos Mundos", por Orson Welles em Nova York, gerando fuga e pânico em massa, e, no ano de 1956, a experiência de Jim Vicary, em um cinema de Nova Jersey, enviando mensagens com tecnologia taquicoscópica subliminar e aumentando em 60% a venda de produtos no intervalo entre as sessões.
   "Nem mesmo os escritores de ficção científica mais delirantes jamais fantasiaram tamanho pesadelo: quando o canhão de raios catódicos da televisão torna-se um canhão de guerra, guerra psicológica ou mesmo guerra psiquiátrica-neurofisiológica", avaliou Flávio Calazans.

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