sexta-feira, 16 de agosto de 2013

JESUS ESTÁ DE FRENTE A VOCÊ!


 


 

Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! Mateus 14:30.

 

Logo após a realização de diversos milagres Jesus ordenou aos seus discípulos que entrasse no barco e fosse para o outro lado, enquanto Ele se despedia da multidão, sozinho foi ao monte orar, retornando tarde. Enquanto isto os discípulos estavam no meio do mar. Um vento contrário começou a soprar fortemente. Em certo período da noite Jesus foi ter com os discípulos andando sobre as aguas. Quando os discípulos avistaram Jesus, ficaram com muito medo e logo gritaram é um fantasma. Jesus lhes disse, não tenha medo, tenha bom animo, Sou Eu. Imediatamente Pedro respondeu; Senhor se és tu, mande que eu vá ao teu encontro sobre as aguas. Jesus disse; Vem! Pedro desceu do barco e começou andar sobras as aguas. Mais o vento forte começou a vir sobre ele, este teve medo e começou afundar, e logo clamou: Senhor, salva-me, Jesus estendeu a mão segurou-o e lhe disse homem de pequena fé, porque duvidou?

 

Aqui está um fato impressionante, retrata com clareza diversos pontos das nossas vidas.

 

Podemos ver em Pedro duas pessoas; uma cheia de ousadia capaz de desafiar a Jesus, outra cheia de duvidas, mesmo sabendo que Jesus estava perto, quando Jesus afirmou; Sou Eu, Pedro fez como muitos de nós, parecia até ter uma fé inabalável, “se é você, então me manda e ter contigo, fazer o que tu está fazendo” que coisa maravilhosa não é mesmo? Penso eu; que naquele momento os outros discípulos que estava no barco, ficaram abismados vendo Pedro realizar o milagre também, fazer o que Jesus estava fazendo, é algo incomparável, acredito até que uns se admiraram, outros sentiram um pouco ciúmes, outros podiam pensar: que fé Pedro tem! Só que não precisou muito, quando surgir um vento forte, aquela fé enorme foi removida igual a areia no deserto, mais porque isto aconteceu? Pedro tirou seus olhos de Jesus e passou a olhar as circunstâncias ao seu redor, enquanto ele acreditava na ordem de Jesus, venha! Ele conseguia fazer o sobrenatural acontecer. Pedro não estava errado, ele estava fazendo o que todos queriam, mais não tiveram coragem de pedir para Jesus. Para ter vitória é preciso fazer o que Jesus fez ser fiel até o fim, para ver o impossível realizar-se diante dos nossos olhos precisamos desafiar nossa fé, ousar-se tocar Jesus, porque quando tocamos Nele Ele toca em nós. O erro de Pedro foi olhar a situação, O desespero de Pedro foi tão grande que ele não conseguia ver que a solução estava na frente dele, quando ele começou a andar por aquilo o que via, o medo tomou conta e autenticamente ele começou a afundar, Devemos andar por fé, e não por vista. II Coríntios 5:7, quando tiramos nosso olhar em direção a Jesus e colocamos nas coisas que está em nossa volta à tendência será o desespero tomar conta de nós e consequentemente começaremos a ser submersos por aquilo que nos aterroriza. Pedro foi ousado, mais na hora precisa ele deixou a duvida entra no seu coração, pisar sobre nas águas após uma ordem de Jesus é fácil, Ele estava olhando para Jesus, quando se olha para Jesus o impossível acontece, difícil é permanecer firme quando as tribulações e os problemas surgem.

 

Quem sabe a tua vida esteja assim mesmo, afundando! Aproveita então o momento e faz igual a Pedro Clama a Jesus por socorro, peça para Ele te salvar. Veja, eu não sei qual era a distancia que Pedro estava de Jesus, eu só sei que quando Pedro gritou por Jesus Ele estendeu a mão e o segurou. Não importa a profundeza ou a distancia que você esteja, se você clamar por Jesus ele vai te ajudar, bem mais forte que as tempestades que você possa estar atravessando é a mão poderosa de Jesus para te por em pé. Talvez os problemas estejam querendo te sufocar e você começa a olhar de um lado para outro e só sente vendavais te balançando. Creia! Jesus já foi ao teu encontro, Ele está ai de frente a você, olhe para Ele, não duvide, Ele vai te dar a vitória. Sua visão tem que está focada no que você crê não no que ver. Creia que Jesus pode mudar a tua historia e veras a gloria de Deus sobre ti.

 Pastora Elza Carvalho

Para Participar da Ceia do Senhor, o Batismo é Necessário?


 

 

 

 

As Escrituras não indicam que uma pessoa deva ser batizada antes de poder receber a Ceia do Senhor. No entanto, a mesma condição tanto para o batismo quanto para participar da Ceia do Senhor é a salvação através da fé na morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo.

 

 

 

 A Ceia do Senhor foi instituída por Jesus ao comer a Páscoa com Seus discípulos na noite antes da Sua crucificação (Mateus 26:20-28). Em Mateus 28:19, após a morte e ressurreição de nosso Senhor, Ele deu a Grande Comissão aos Seus discípulos para irem por todo o mundo e ensinar o Seu evangelho. Junto com a comissão, Jesus deu um comando para batizar os novos crentes. O batismo na água em nome da Trindade tem sido praticado pela Igreja desde o seu início. A única exigência, como dito acima, é que a pessoa tenha confiança no Senhor Jesus Cristo como Salvador. O batismo é um retrato da experiência de salvação e um ato de obediência ao nosso Senhor. É considerado por muitos estudiosos da Bíblia como o primeiro passo do discipulado cristão.

 

 A Ceia do Senhor é uma forma dos crentes em Cristo terem comunhão com o seu Senhor e lembrarem-se de Sua morte. O batismo é uma importante marca de identificação dos crentes em Cristo. Alguém que nunca foi batizado pode até ser um crente, mas ainda não se identificou publicamente como um e nem deu o primeiro passo de obediência a Cristo. Talvez este seja o motivo pelo qual algumas igrejas exijam o batismo antes da participação na Ceia do Senhor. No entanto, novamente, a Escritura em nenhum lugar nos dá esta instrução.

 

 

sábado, 10 de agosto de 2013

Meu pai quando eu tinha...


4 anos - Meu pai pode fazer tudo.
5 anos - Meu pai sabe muitas coisas.
6 anos - Meu pai é mais esperto do que o seu pai.
8 anos - Meu pai não sabe exatamente tudo.
10 anos - No tempo antigo, quando o meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes.
12 anos - Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar da sua infância.
14 anos - Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado!


21 anos - Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado!
25 anos - Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho!
30 anos - Talvez devêssemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas, ele tem muita experiência.
35 anos - Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papai.
40 anos - Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência!
50 anos - Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele.



A origem do Dia dos Pais


Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.

Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.

Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washigton, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.

A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o estado de Washington. Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada pelo presidente Richard Nixon em 1972).

No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.

Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia.

Em outros países
Pelo menos onze países também comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.

Na Itália, Espanha e Portugal, por exemplo, a festividade acontece no mesmo dia de São José, 19 de março. Apesar da ligação católica, essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.

Reino Unido - No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.

Argentina - A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.


Grécia - Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.

Portugal - A data é comemorada no dia 19 de março, mesmo dia que São José. Surgiu porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.

Canadá - O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.

Alemanha - Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia no dia da Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.

Paraguai - A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá as festas são como no Brasil, reuniões em família e presentes.

Peru - O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.

Austrália- A data é comemorada no segundo domingo de setembro, com muita publicidade.

África do Sul - A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.

Rússia - Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva).

Independente do seu lado comercial, é uma data para ser muito comemorada, nem que seja para dizer um simples "Obrigado Papai" !


O Dia dos Pais no Brasil e no Mundo




Confira as datas comemorativas em que se comemora do Dia dos Pais. "Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar."(Bertrand Russell)

Cada povo, cada nação tem suas tradições para comemorar o Dia dos Pais, aqui no Brasil o segundo domingo de agosto é a data, mas outros países tem datas distintas para agradecer aos pais pelo dom da vida.

O dia do Pai no Brasil, foi importado pelo publicitário Sylvio Bhering.

Instituido no dia 14 de Agosto de 1953, período que coincidiu com o dia de São Joaquim, patriarca da família, atualmente é comemorado no 2º domingo do mês de agosto, sendo a data brasileira diferente da americana e européia.

Como o Dia dos Pais é comemorado em outros países
Alemanha
Na Alemanha não existe um dia oficial dos Pais. Os papais alemães comemoram seu dia na mesma data que Jesus Cristo ressuscitou. Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.

Argentina
A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.

Austrália
A data é comemorada no segundo domingo de setembro. E a comemoração é igual ao do Brasil, com direito a muita publicidade.


Canadá
O Dia dos Pais canadente é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, costuma ser uma data mais comercial.

Grécia
Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.

Paraguai
A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá as festas são como no Brasil, reuniões em família e presentes.

Peru
O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.

Portugal
A data é comemorada no dia 19 de março, mesmo dia que São José. Surgiu porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância para essa comemoração.

Reino Unido
No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.

Rússia
Na Rússia não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, a chamada data "o dia do defensor da pátria" (Den Zaschitnika Otetchestva).

África do Sul
A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.



Ser Infantil ou Ser Como Criança – Uma Distinção Importante



Há uma importante distinção que é absolutamente vital para uma boa teologia e uma vida cristã saudável. É também uma distinção que parece ter sido perdida por um crescente número de pessoas tanto no lado esquerdo quanto no direito do espectro teológico. É a distinção entre ser como criança e ser infantil. Cristãos são chamados a terem uma fé do primeiro tipo; não do segundo.

Eu suspeito que as próximas gerações talvez olhem para trás, para os dias de hoje, e vejam uma era de incomparável infantilidade na história da humanidade. As vastas somas de dinheiro pagas para que homens adultos brinquem de jogar para nosso entretenimento é simplesmente inacreditável. A influência cultural lançada por jovens estrelas pop é até bizarra. Digo, qualquer que seja a opinião de alguém sobre um sistema estatal de saúde, não é óbvio que as opiniões do Justin Bieber sobre o assunto deveriam ser seguramente ignoradas? E a necessidade compulsiva de pessoas aparentemente inteligentes de twittar as mais tolas banalidades de suas vidas para o domínio público é surpreendente. A esses atos de infantilidade relativamente triviais podemos adicionar também algo mais sinistro: o desenvolvimento de uma cultura política e legal que se recusa a reconhecer qualquer meio termo. Quanto à moralidade, as crianças mimadas realmente tomaram o universo do discurso moral, quando é mais provável que um homem que deixa sua esposa por outro homem seja louvado como herói cultural por sua bravura do que taxado de imoral e cretino por sua capitulação covarde aos seus hormônios.


Infelizmente, isso também tem afetado a igreja. Muitas megaigrejas têm crescido por meio do casamento inesperado, mas indubitavelmente bem sucedido, de uma teologia esparsamente ortodoxa com um linguajar infantil. Indo além, muitos cristãos de igrejas não tão ‘mega’ também têm hábitos e pessoas infantis. Não são simplesmente aqueles pastores que se vestem como adolescentes desleixados quando pregam que exibem tais características. Todos nós podemos ser tentados nessa direção quando não nos dão o que queremos e procedemos imediatamente para derrubar das prateleiras todos os brinquedos que temos. E o que se pode dizer sobre o consistente fracasso da blogosfera cristã, do menor ao maior, em entender que algumas coisas são próprias à esfera pública e que outras devem ser mantidas privadas? Saber quando falar em público e quando se manter discreta e modestamente em silêncio (especialmente sobre os próprios sucessos) costumava ser uma parte muito básica do que significava amadurecer.

Talvez, no centro dessa infantilidade, esteja a inabilidade de reconhecer qualquer tipo de autoridade externa. O bebê chorando pelo bichinho de pelúcia confiscado está expressando seu ultraje ao mundo ter mudado contra sua vontade, tanto quanto a adolescente cuja vida foi (e eu cito diretamente) ‘tipo, totalmente arruinada’ porque seu celular lhe foi tirado por uma noite por um pai aborrecido. Muito do que consideramos comportamento infantil, como birras, irresponsabilidade e insolência, contém uma dose significativa de repúdio por autoridades externas.

Alguns anos atrás, me lembro de confrontar alguém sobre a questão da autoridade bíblica. Esse indivíduo, na época um cristão professo, simplesmente não conseguia aceitar a afirmações que a Bíblia fazia sobre sua vida. Gradualmente percebi um padrão: essa pessoa também odiava o fato de ter que prestar contas ao seu chefe, que os presbíteros de sua igreja desejavam que ele lhes prestasse contas, e que também deveria ser submisso a seu pai. Ficou claro para mim que essa pessoa não estava lutando contra a autoridade bíblica em particular; ele lutava contra autoridades externas em geral. Ironicamente, o Ocidente tem considerado esse tipo de individualismo e independência como sinais de maturidade. E conforme vemos os últimos estágios desse projeto se desenvolverem perante nossos olhos, e o mundo Ocidental se tornar um lugar onde tribunais são necessários para decidir quais banheiros as crianças de cinco anos devem usar, acredito que a trajetória dessa infantilidade já esteja bastante clara. E, por falar nisso, nesse caso a que me refiro, foram as crianças de cinco anos, não os adultos, que ganharam. Isso deveria te dizer algo.

Ser como criança, entretanto, é a própria antítese da infantilidade. Se infantilidade envolve a recusa em reconhecer autoridades externas e, assim, uma recusa em reconhecer os próprios limites e falta de exclusividade nesse mundo, ser como criança é muito diferente disso. Ser como uma criança é aceitar que você não é a medida de todas as coisas. Crianças são aqueles seres que são os melhores em olhar para os outros, especialmente os adultos, para aprenderem as coisas sobre as quais ainda são ignorantes. Ser como uma criança envolve confiar no pai ou no irmão mais velho em busca de proteção, sabedoria, e saber que os adultos têm competências e habilidades que servem para ajudar.

No mundo cristão, é possível adicionar que isso envolve uma aceitação do poder e da autoridade de Deus, da suficiência de Sua revelação e a adequação completa da salvação provida em Cristo. Também envolve estar envolvido na igreja local, buscando nos presbíteros e diáconos suporte e cuidado. Envolve perceber que não se vive longe, ou acima, do corpo de Cristo: deve-se ser parte dele, e estar sob a autoridade da cabeça.

Voltando ao exemplo do homem que citei anteriormente. Eu lembro de um comentário feito por Karl Barth sobre as Escrituras. Veja bem, eu não concordo com a visão de Barth das Escrituras, mas esse comentário foi muito marcante para mim desde que o li. Era mais ou menos assim: eu sei que a Escritura é a palavra de Deus da mesma forma que sei que minha mãe é minha mãe. Veja, eu confesso que nunca pedi um teste de DNA para minha mãe. Eu tenho uma cópia da minha certidão de nascimento, na qual o nome dela aparece, mas eu nunca usei isso como a base do meu relacionamento com ela, nem tentei descobrir se essa certidão foi forjada como parte de uma ampla conspiração para me confundir. Eu simplesmente sempre soube que a minha mãe é minha mãe e não vejo essa convicção como sendo, nem de longe, irracional, vergonhosa, sem fundamento ou ridícula. Confesso que me lembro de um momento particularmente desagradável de meus anos de juventude em que gritei “você não é minha mãe!” para ela, mas esse brado foi mais um insulto calculadamente cruel, não uma afirmação de fatos biológicos ou crenças pessoais. Também diria que, ironicamente, essa afirmação marcou o ápice da minha estupidez e infantilidade adolescente.

Herman Bavinck dizia que o cristão aceita a revelação especial de Deus em Cristo com a fé de uma criança. Isso é uma afirmação implausível em um mundo onde ser como criança é tão desprezível e ser infantil tão exaltado. Mas ela captura com precisão o pensamento expresso justamente por Cristo, que apontou para as crianças como paradigmas da maneira com que suas palavras deveriam ser recebidas.

Crescimento em maturidade cristã deveria se manifestar de diversas formas. Uma delas é que deveríamos nos tornar cada vez menos enamorados pelos mitos que contamos a nós mesmos sobre quão únicos nós somos como indivíduos, sobre termos potencial ilimitado, sobre como realmente temos a última palavra sobre tudo. Resumindo, deveríamos nos tornar menos infantis. Pelo contrário, deveríamos nos tornar mais conscientes do quanto somos exatamente como todo mundo – limitados, dependentes, finitos, caídos. Também deveríamos aprender cada vez mais a encontrar nossa realização em descansar na simples fé bíblica e catequética que descreve quem somos, o que precisamos e como podemos achar isso ao nos submetermos em fé reverente e humilde a Cristo. Em outras palavras, devemos nos tornar menos infantis e mais como crianças.