Alguns efetivamente proclamam a Cristo por inveja,
insinceramente.... Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo,
está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me
regozijo, sim, sempre me regozijarei. Filip. 1:15, 17 e 18.
Meu pai nasceu em Minneapolis, Estado de Minnesota, em 1889,
mas seus antepassados vieram da Nova Inglaterra. A família Mansell viveu lá por
150 anos. Em 1960, papai e eu decidimos ir ao Estado do Maine e fazer algumas
pesquisas relacionadas com nossos ascendentes.
Enquanto mergulhávamos em alguns interessantes materiais de
consulta na Prefeitura de Brewer, encontramos um livro que continha várias
anotações curiosas. Um pregador (ainda bem que não era um parente ou
antepassado) tinha o seguinte comentário ao lado de seu nome: "Ele pregava
tão bem no púlpito, que era uma pena quando precisava deixá-lo; mas fora do
púlpito vivia tão vergonhosamente, que era uma pena que precisasse voltar a ele
outra vez." Nunca me esqueci desse comentário tão contundente. (Mais tarde
fiquei sabendo que essas palavras eram uma paráfrase de uma declaração de João
Wesley, fundador do metodismo.)
Semear Junto a Todas as Águas
Bem-aventurados vós os que semeais junto a todas as águas.
Isa. 32:20.
No dia 7 de maio de 1946, Roger Simms, que acabara de dar
baixa do exército americano, estava pedindo carona para voltar para casa quando
um comerciante dirigindo um Cadillac novo parou no acostamento.
- Vai para Chicago? - perguntou o motorista.
- Até lá, não - respondeu Simms, enquanto entrava no carro.
- O senhor mora em Chicago?
- Sim, meu nome é Hanover e sou comerciante em Chicago.
Enquanto viajavam, Roger, um cristão, sentiu-se
impressionado a fazer um contato missionário com seu benfeitor, mas deixou para
mais tarde. Finalmente, a 30 minutos de seu ponto de destino, não conseguiu
mais resistir ao impulso e falou.
- Sr. Hanover, eu gostaria de dizer-lhe algo muito
importante. - E apresentou a seu novo amigo, de modo discreto e atraente, a
necessidade de uma entrega pessoal a Cristo. Concluiu com um apelo para que o
Sr. Hanover recebesse a Cristo como seu Salvador e Senhor.
O Sr. Hanover, que havia falado pouco durante o testemunho
de Roger, conduziu o carro até ao acostamento da rodovia e parou. E ali,
naquele momento, entregou a vida a Cristo.
- Esta é a coisa mais maravilhosa que já me aconteceu -
disse ele, com lágrimas nos olhos.
Poucos quilômetros adiante, o Sr. Hanover deixou Roger em
seu destino.
Cinco anos transcorreram. Certo dia, Roger decidiu visitar o
homem que lhe havia dado carona. Dirigindo-se à Empresa Hanover, disse que
queria ver o proprietário. Em lugar dele, veio a Sra. Hanover.
Quando Roger lhe pediu notícias do esposo, soube que o Sr.
Hanover havia morrido num acidente automobilístico a poucos quilômetros de
casa, no mesmo dia em que Roger o havia conduzido a Cristo. Durante anos a Sra.
Hanover tinha orado pela conversão do marido. Que conforto foi, para ela, saber
que ele havia aceitado a Cristo antes de morrer!
Um cristão deve estar sempre pronto a testemunhar por Jesus.
"Prega a palavra", diz Paulo, "insta, quer seja oportuno, quer
não." II Tim. 4:2. Hoje, ao sair para o trabalho e encontrar pessoas,
permita que o Espírito Santo lhe mostre maneiras de dar um testemunho cativante
em favor de Cristo.
Sentinela Adormecida
Filho do homem: Eu te dei por atalaia sobre a casa de
Israel; da Minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás da Minha parte. Eze.
3:17.
É responsabilidade da sentinela permanecer alerta e fazer
soar o alarme se vir a aproximação do inimigo. Como a vida de tantos soldados
companheiros seus depende de sua vigília, o costumeiro castigo por dormir no
posto do dever é a morte diante do pelotão de fuzilamento.
Certa noite, após a batalha de Arcole (15 a 17 de novembro
de 1796), Napoleão Bonaparte fez uma ronda por todos os postos de sentinelas do
acampamento e viu que um dos atalaias dormia. Retirando cuidadosamente a arma
do vigia sem despertá-lo, o general assumiu o dever de sentinela até quase o
momento da chegada do substituto.
Perto do fim de seu período de vigília, o soldado acordou.
Horrorizado por ver o general cumprindo em seu lugar o dever do qual tinha sido
encarregado, e sabendo que a penalidade por dormir no posto do dever era a
morte, exclamou:
- Sou um homem perdido!
- Fique sossegado - cochichou Napoleão, devolvendo-lhe a
arma. - O segredo fica entre mim e você.
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