E mediu mais
mil, e era um rio, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas,
águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar. Ezequiel
47:3-5
A vida é um
extenso mar, cujas águas se movem repetidamente;
Uns conseguem
descobrir alguns dos seus mistérios,
Outros se
perdem dentro delas e ficam sem direção,
Muito são
abduzidos pelas fortes ondas,
Poucos
entendem os seus segredos e os utilizam com prudência.
Há vários
níveis nessas águas, e, cada um de nós decidimos até onde queremos ir;
Molhar
apenas os pés,
Deixar que
as águas subam aos joelhos,
Permitir-se
ser permeados por elas no alcance da cintura, ou, arriscar-se, e deixar que
elas cubram os ombros.
Porém, ainda
há mais profundidade para os que se ousam a mergulhar e Conhecê-la.
E saiu
aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil
côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos artelhos. E
mediu mais mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos
joelhos; e outra vez mediu mil, e me fez passar pelas águas que me davam pelos
lombos. Ezequiel 47: 3-4.
Todos
caminham neste mar, todos molham as plantas dos pés, no entanto, aquele que
quiser ir mais distante será necessário envolver-se um pouco mais.
Aqueles que
desejam ver além da mesmice, terão que submeter-se a molhar suas roupas, abrir
mão de sua comodidade, sair da zona de conforto, abandonar fabulas e tradições
antigas e acreditar em Deus.
Existem
Aqueles que não se conforma apenas com o que a vida oferece, não contenta-se no
limiar humano, na imposição feita por homens e mergulhar para conhecer o
sobrenatural da vida que é a existência de Deus.
Todos
entendem os paramentos da vida, nascer, crescer e morrer.
Os pequenos
limitam-se apenas nessa visão, aceitando qualquer situação que lhes sobre vem.
Vivem a margem da vida sem nunca saber o que esta lá distante.
Bom é para
aquele que não se conforma com essa condição e permite-se caminhar um pouco
mais, certamente este irá se despontar dos conformados.
Prudentes
serão os que procuram entender os
mistérios da vida e buscam conhecimento da sua existência. Mesmo que estes
passem situações que muitas vezes o incapacite de olhar a sua volta.
Sábio são
aqueles que mergulham para saber a profundidade de sua essência, que finca o
seu limite em Deus, não em homens. Estes ficam impactados quando descobre que
são perolas preciosas dentro de ostra feita de barro.
Existem
águas profunda demais para atravessar na vida andando. É preciso fechar os
olhos e permitir-se ser sugado pela presença do dono da vida, é fundamental
doar-se aos cuidados do criador.
Existem
coisas que o intelecto humano não consegue assimilar, é necessário crê naquele
que esta além do nosso ver, é preciso muitas vezes confrontar-se e querer
ultrapassar o limite imposto da natureza humana.
Aqueles que
ficam no raso, conhecem apenas os brejos, as lamas, e, verá muitos iguais a si,
catando os despojos que a vida lança pelas beiradas.
Quem se
permite andar mais um pouco, terá a satisfação de ver a diferença entre está no
seco e caminhar com águas, conseguira ver muito mais que aqueles que vivem as
margens. Porque as águas lavam as sujeiras e limpa o ambiente e amplia a visão.
Os que se
envolvem mais nessas águas, podem lançar
suas redes e pescar muitos peixes, não viverá de migalhas, porém, usufruirá
de peixes grandes.
Quem assim
se permite, são aqueles que não têm medo das águas, mesmo que elas estejam
revoltas e assustadoras, sua esperança
esta no alto e não nas águas, enxergam além do seu olhar.
Para chegar
a este nível é preciso viver da fé, não olhar para baixo, porque as águas já
estão no queixo, nem se desesperar contorcendo-se para olhar para cima. Sua
resposta não está no visível aos olhos,
mais na profundidade que esta dentro de si, no Deus que tudo pode fazer.
Estar em
qualquer um destes níveis não é ruim,
porque está vivo é um dom de Deus, porém, em toda etapa que atravessamos possui
um divisor, algo que pode alavancar as nossas vidas ou nos ancorar no estático.
Há uma linha
imaginária na vida, nós temos a opção de
conhecê-la, ou não. Podemos decidir ser mais um; nascer, crescer e morrer, ou
então, podemos mergulhar em Deus e
descobrir o que está escondido depois disto.
Somos nós os
divisores das águas da nossa vida, podemos por nosso limite, ou, ampliar nosso
horizonte, demarcar o nosso território e alarmar até aonde desejamos ir.
Se
mergulharmos em Deus, muitos até
pensarão que ficaremos submersos, pois, eles jamais irão saber o que
conhecemos. Os mistérios e maravilhas que envolvem a vida com Deus.
Por mais que
venhamos contar, só entenderá aqueles que desejarem vir conosco, pois, debaixo
dessas aguas tem belezas raras, surpresas magnificas, tesouros incontáveis,
palavras humana não descreve a preciosidade que há em Deus, é necessário rasgar
os céus com o coração e adentrar neste mar.
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