![26% da população deseja implantação de chips para acessar a internet](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdq7SgP_kuv5crnV-rM_84urrgDnoGWeIzacValiPIiDTo43c8dVr3WbgfeLQSSa9UVyif5ar0DZQlBomc2mVi15VGXv_4JnKL4tT89E0E8lcmGRVlhvrPAUuuRV9xGVjnJfaSVdeb81w/s400/curtindo+na+net.jpg)
Entre outras
conclusões, o relatório revela que até 2020, a maioria dos profissionais
acredita que os smartphones e os “wearables” (computadores vestíveis) serão os
dispositivos mais importantes na força de trabalho.
O estudo foi
realizado com 3.700 adultos que possuem cargos executivos de empresas em 15
países, incluindo EUA, Japão, China, Rússia e França. A geração dos
profissionais nascidos entre 1980 e 2000, mostram mais interesse, com 26%
afirmando que gostariam de fazer a cirurgia. Os mais velhos, que nasceram entre
1960 e 1980, totalizaram 21%.
Liz
McIntyre, especialista em privacidade e coautora do livro “Spychips” [Chips
espiões], acredita que é uma questão de tempo até que as grandes corporações e
o governo consigam rastrear todas as compras e vigiar todos os movimentos da
população.
“Seja quem
trabalha com tecnologia, ou mesmo as pessoas comuns, penso que eles olham para
o fator novidade e não param para observar as implicações sobre sua privacidade
e liberdade… Faz parte de toda essa tendência atual da indústria de gerar novas
tecnológicas da qual todos querem fazer parte”.
Lamenta que
a maioria das pessoas parece ter sofrido uma “lavagem cerebral” a ponto de
pensar que são incapazes de viver sem estar conectados à internet. “Observe as
pessoas que exibem com orgulho seus smartphones; eles já são aparelhos de
rastreamento… Ter sensores implantados em todas as pessoas será o próximo
passo”, assevera.
A pesquisa
da Cisco mostra que já existe essa possibilidade e eles querem ver como será a
reação do público. Em especial por que os dados foram divulgados apenas alguns
dias após uma matéria de destaque no jornal The New York Times mostrar o
desenvolvimento dos primeiros “computadores vestíveis”. Apple e Samsung afirmam
que eles ficarão no pulso, enquanto o Google desenvolve um para o rosto.
Katherine
Albrecht, a outra autora de “Spychips” é diretora da organização Consumidores
Contra a Invasão e Numeração da Privacidade pelos Supermercados. Em 2005,
Albrecht entrevistou centenas de pessoas enquanto escrevia sua dissertação de
doutorado da Universidade de Harvard. O tópico era verificar se elas gostariam
de ter um chip RFID implantado.
Na época,
havia muita resistência, mas agora é nítido que o número de pessoas abertas a
experimentar essa fusão de tecnologia com o corpo humano está crescendo. Em
especial para os jovens, que são mais adeptos das chamadas “modificações
corporais”.
“Nós temos
piercings e tatuagens. Temos pessoas colocando silicones em seus corpos, implantando
coisas estranhas”, disse ela. “Essa geração parece desejar mais a modificação
corporal.” Mesmo assim, questiona os números apresentados na pesquisa da Cisco.
“Se você
acha que a internet está invadindo sua privacidade, esperem até a hora que os
implantes eletrônicos chegarem”, dispara. Ela sabe que a Cisco e outras
companhias de tecnologia já tentam atrair as pessoas para a ideia de implantes
cerebrais. Afinal, chips RFID são muito populares, já sendo usados como
implante em animais domésticos.
Charlotte
Iserbyt, autora do livro “The Delibarate Dumbing Down of America” [A
Idiotização Deliberada da América], se diz assustada. “Isso reflete um vício de
proporções ainda desconhecidas… Imagine como poderia ser as estatísticas se a
gerações atual, cujas vidas são moldadas pelo vício em tecnologia desde a
infância forem dominadas por um ‘aprendizado’ cibernético ainda mais invasivo.”
Os números
da Cisco surpreendem em outros aspectos. Mais de 40% dos entrevistados
permitiriam que seus provedores tivessem acesso a todos os seus dados em troca
de um smartphone grátis com um plano de dados ilimitado. Pouco mais de 70% dos
profissionais japoneses disseram que seus smartphones são mais importantes que
sexo.
Com
informações Prophecy News e WND/gospel prime
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