Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te
padrão... na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. I Tim. 4:12.
Muitos adultos acham difícil suportar o desprezo e o desdém
de outros adultos, mas para um adolescente é duas vezes mais difícil suportar o
desprezo e o desdém de seus companheiros da mesma idade.
Um dia, quando Leo Buscaglia estava saindo da escola, uma
gangue de arruaceiros o cercou e começou a crivá-lo de apelidos por causa de
sua ascendência italiana. Humilhado e aos prantos, rompeu o círculo de seus
atormentadores e correu para casa. Lá, trancou-se no banheiro e chorou
amargamente.
Seu pai o ouviu chorando e perguntou qual era o problema.
Quando Leo contou o que havia acontecido, esperou que seu pai tomasse imediatas
providências - ou que batesse nos desordeiros ou pelo menos reclamasse com os
pais deles, exigindo que fossem castigados. Seu pai não fez nem uma coisa, nem
outra. Em vez disso, começou a mencionar algumas coisas acerca dos italianos,
das quais Leo podia orgulhar-se.
Mas isso não acalmou o garoto.
- Eu não gosto de ser diferente! - protestou ele. - Quero
ser como todos os outros.
- Como todos os outros? Você quer dizer que gostaria de ser
como aqueles garotos que o insultaram? - perguntou o pai, articulando bem as
palavras.
- Não! - rosnou Leo em resposta.
- Então tenha orgulho daquilo que você é - aconselhou o pai.
- Afinal de contas, todo o mundo é diferente de todas as demais pessoas.
Mas o conselho de Paulo ao jovem Timóteo foi além do
conselho que o pai de Leo deu a seu filho. Sendo um modelo de cristão, podemos
conquistar o respeito alheio.
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