Hoje viajamos a um país do continente Africano, Angola, veja
todos os desafios que a Adriana viveu!
“Meu nome é Adriana Augusta Costa, vou relatar minha
experiências em Angola.
Eu sempre tive o sonho de ir para a África, sempre quando eu
via aquelas reuniões em fita cassete com bispo Gonçalves, u igreja repleta de
pessoas e ali muitas manifestando com demônio e nesta época não tinha muitos
pastores e obreiros, ele tinha que parar de orar para que os demônios fossem
embora, foi então quando nasceu em mim este sonho de servir a Deus na África.
Passado alguns anos conheci meu esposo, ele era membro da
igreja, depois foi levantado a obreiro onde começamos a namorar, ele foi
transferido para o Espírito Santo para fazer a obra. Ficamos na fé, certo dia
eu estava com minha prima e meu telefone toca… Era meu esposo dizendo que o
Bispo Romualdo tinha acabado de fazer uma reunião de pastores e entrevistou meu
esposo para casar e ir para Angola. Foi ai que começou as alegrias e os
desesperos, rsrsrs travei na hora, não conseguia me mexer, de alegria e medos
também.
Eu ia começar a enfrentar desafios e vencer meus próprios
sentimentos de medo.
Começando pela minha mãe, que sempre trabalhou para mim e
meu irmão, sempre estávamos juntas em tudo. Veio a dor da separação de saber
que eu tão cedo não iria ver minha mãe.
Mas sempre vendo o meu sonho e o desejo de poder servir a
Deus na África onde foi o meu sacrifício, e tive que sacrificar. Casei fui para
Angola.
Como na época que eu cheguei lá tinha acabado a guerra,
mesmo assim tinha que tomar muito cuidado, não podia andar sozinha tínhamos que
andar sempre juntas.
Então começaram os meus desafios, em relação ao casamento da
convivência com meu esposo, pois casei e uma semana depois fui para Angola e em
relação ao país e a cultura do povo na igreja. Para começar moramos juntas em
total de 16 pessoas e uma cozinha divida para todas.
Para fazer compras era tudo difícil, pois não tínhamos
carros para que pudéssemos nos locomover, e nem pegar taxi kkkkk não existia
também. Então nós íamos, não eram como os mercados no Brasil, era num armazém
velho e quebrado, dava muito medo de comprar. Mas como vinha a carne e o frango
do Brasil era mais seguro poder comer. Nós esposas de pastores comprávamos tudo
em caixa (frango e carne e dividíamos entre nós).
E foi ai que tive que viver onde eu estava vivendo, ou seja,
deixar de ser uma pessoa dependente da minha mãe e meu pai e colocar mãos a
obra. Ademais tínhamos que pegar as condongas (piruás) com o povo, o cheiro e a
musica alta que faltava explodir os ouvidos. Então me deparei com situações que
tive que colocar caixas de frango na cabeça e trazer pra casa rsrsrsrsrsr …E
quantas foram as vezes rsrsrs…
Vinham os pensamentos, você não precisa disto, pois minha
mãe fazia compras e vinha de carro.
Quando acabava a água do poço tínhamos que ir comprar água
que o caminhão trazia para tomarmos banho ou tínhamos que buscar água no poço
da igreja que não ficava perto de casa. Tínhamos que limpar o poço onde era
colocada a água para nós, e eu fui limpar, imaginem um poço cheio de baratas
para ser limpo rsrsrssrsr.
Outra dificuldade foi que eu não entendia muito bem as
pessoas quando chegava na igreja, porque elas falavam muito rápido e não dava
tempo de pegar as palavras.
E quando me batia a saudade da minha mãe e meu pai era um
dor tão grande que não sei explicar, mas era meu sacrifico.
Tinha que tomar cuidado até mesmo com a saúde pois sempre
estávamos propícios a alguma doença.
E para fazer feira, pena que eu não tenho uma foto para
mostrar, mas era um lugar terrível de sujeira as verduras no chão, apenas em
cima de um plástico ficavam as verduras e do lado tinha córrego de águas sujas
eu não aguentava o cheiro, mas tinha que ir para poder comprar frutas e
verduras e via mães com suas crianças pisando aquelas águas.
Outras situações era orientar mulheres que por mais que já
tinham 10 filhos queriam t mais ainda, e nos procuravam para fazer oração para
que ela viesse a engravidar. Sem contar aquelas mulheres que o marido tinha 10
mulheres e elas aceitavam, buscávamos orientar, eu via a fé delas em prol de
seus casamentos.
Para mim foi muito difícil com os meus costumes, viver
outros costumes, mas como a bíblia diz: Aquele que é de Deus vence.
Quando eu via aquelas mulheres desejosas de querer ser como
nós, de ter um casamento abençoado e ser a única esposa e sobre tudo conhecer a
Deus, ser uma mulher de Deus, haaaaa ai minha forças de renovavam para vencer
todas as dificuldades.
E quando nas reuniões eu via aquele povo mesmo com toda
situação critica, mas um povo desejoso em buscar e conhecer a Deus. Suas
danças, alegrias a força dos seus louvores é algo tão belo. Eu ficava receosa
em dançar, mas não tem como ficar parada me acabava de tanto dançar.
Foi um experiência, que me amadureceu muito.”
E você estaria disposta a encarar, se imagina numa situação
assim? Deixe o seu comentário.
Fonte: Blog de Cristiane Cardoso.
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