quarta-feira, 11 de setembro de 2013

(Missões um Compromisso de todos) Angola – Escassez, doenças e muitas saudades da família.



Hoje viajamos a um país do continente Africano, Angola, veja todos os desafios que a Adriana viveu!
 afr


“Meu nome é Adriana Augusta Costa, vou relatar minha experiências em Angola.

Eu sempre tive o sonho de ir para a África, sempre quando eu via aquelas reuniões em fita cassete com bispo Gonçalves, u igreja repleta de pessoas e ali muitas manifestando com demônio e nesta época não tinha muitos pastores e obreiros, ele tinha que parar de orar para que os demônios fossem embora, foi então quando nasceu em mim este sonho de servir a Deus na África.

Passado alguns anos conheci meu esposo, ele era membro da igreja, depois foi levantado a obreiro onde começamos a namorar, ele foi transferido para o Espírito Santo para fazer a obra. Ficamos na fé, certo dia eu estava com minha prima e meu telefone toca… Era meu esposo dizendo que o Bispo Romualdo tinha acabado de fazer uma reunião de pastores e entrevistou meu esposo para casar e ir para Angola. Foi ai que começou as alegrias e os desesperos, rsrsrs travei na hora, não conseguia me mexer, de alegria e medos também.

Eu ia começar a enfrentar desafios e vencer meus próprios sentimentos de medo.

Começando pela minha mãe, que sempre trabalhou para mim e meu irmão, sempre estávamos juntas em tudo. Veio a dor da separação de saber que eu tão cedo não iria ver minha mãe.

Mas sempre vendo o meu sonho e o desejo de poder servir a Deus na África onde foi o meu sacrifício, e tive que sacrificar. Casei fui para Angola.

Como na época que eu cheguei lá tinha acabado a guerra, mesmo assim tinha que tomar muito cuidado, não podia andar sozinha tínhamos que andar sempre juntas.

Então começaram os meus desafios, em relação ao casamento da convivência com meu esposo, pois casei e uma semana depois fui para Angola e em relação ao país e a cultura do povo na igreja. Para começar moramos juntas em total de 16 pessoas e uma cozinha divida para todas.

Para fazer compras era tudo difícil, pois não tínhamos carros para que pudéssemos nos locomover, e nem pegar taxi kkkkk não existia também. Então nós íamos, não eram como os mercados no Brasil, era num armazém velho e quebrado, dava muito medo de comprar. Mas como vinha a carne e o frango do Brasil era mais seguro poder comer. Nós esposas de pastores comprávamos tudo em caixa (frango e carne e dividíamos entre nós).

E foi ai que tive que viver onde eu estava vivendo, ou seja, deixar de ser uma pessoa dependente da minha mãe e meu pai e colocar mãos a obra. Ademais tínhamos que pegar as condongas (piruás) com o povo, o cheiro e a musica alta que faltava explodir os ouvidos. Então me deparei com situações que tive que colocar caixas de frango na cabeça e trazer pra casa rsrsrsrsrsr …E quantas foram as vezes rsrsrs…

Vinham os pensamentos, você não precisa disto, pois minha mãe fazia compras e vinha de carro.

Quando acabava a água do poço tínhamos que ir comprar água que o caminhão trazia para tomarmos banho ou tínhamos que buscar água no poço da igreja que não ficava perto de casa. Tínhamos que limpar o poço onde era colocada a água para nós, e eu fui limpar, imaginem um poço cheio de baratas para ser limpo rsrsrssrsr.

Outra dificuldade foi que eu não entendia muito bem as pessoas quando chegava na igreja, porque elas falavam muito rápido e não dava tempo de pegar as palavras.

E quando me batia a saudade da minha mãe e meu pai era um dor tão grande que não sei explicar, mas era meu sacrifico.

Tinha que tomar cuidado até mesmo com a saúde pois sempre estávamos propícios a alguma doença.

E para fazer feira, pena que eu não tenho uma foto para mostrar, mas era um lugar terrível de sujeira as verduras no chão, apenas em cima de um plástico ficavam as verduras e do lado tinha córrego de águas sujas eu não aguentava o cheiro, mas tinha que ir para poder comprar frutas e verduras e via mães com suas crianças pisando aquelas águas.

Outras situações era orientar mulheres que por mais que já tinham 10 filhos queriam t mais ainda, e nos procuravam para fazer oração para que ela viesse a engravidar. Sem contar aquelas mulheres que o marido tinha 10 mulheres e elas aceitavam, buscávamos orientar, eu via a fé delas em prol de seus casamentos.

Para mim foi muito difícil com os meus costumes, viver outros costumes, mas como a bíblia diz: Aquele que é de Deus vence.

Quando eu via aquelas mulheres desejosas de querer ser como nós, de ter um casamento abençoado e ser a única esposa e sobre tudo conhecer a Deus, ser uma mulher de Deus, haaaaa ai minha forças de renovavam para vencer todas as dificuldades.

E quando nas reuniões eu via aquele povo mesmo com toda situação critica, mas um povo desejoso em buscar e conhecer a Deus. Suas danças, alegrias a força dos seus louvores é algo tão belo. Eu ficava receosa em dançar, mas não tem como ficar parada me acabava de tanto dançar.

Foi um experiência, que me amadureceu muito.”



E você estaria disposta a encarar, se imagina numa situação assim? Deixe o seu comentário.

Fonte: Blog de Cristiane Cardoso.

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